Junta de Freguesia de Ribeira Brava Junta de Freguesia de Ribeira Brava

Heráldica

Heráldica

Brasão: Escudo de vermelho, castelo de prata de três torres, representando as armas de Francisco Correia Herédia, Visconde da Ribeira Brava e uma das mais insignes figuras do seu tempo.
À destra e a sinistra, seis estrelas de seis pontas, de prata, honraram seis personalidades que marcaram de forma indelével a história da freguesia, da Madeira e País: João Gonçalo Zarco, Diogo de Teive, Diogo de Barros, Pero de Brito, Padre Manuel Álvares e José Ferreira Pestana.

Francisco Correia Herédia – Visconde da Ribeira Brava, foi destacado e ativo militante do Partido Progressista e deputado em representação da Madeira na sessão legislativa de 1897-1899, e Governador Civil dos distritos de Bragança, Beja e Lisboa.
Com o triunfo da República acompanha a trajetória política do Dr. Afonso Costa de quem foi amigo e colaborador. Representou a Madeira nas Cortes, durante as legislaturas de 1911-1915 e 1915-1917.
A este insigne político e benemérito se ficou devendo a elevação da Ribeira Brava a concelho, dotando-o das necessárias infra-estruturas e lançando-o na via do desenvolvimento e do progresso.

João Gonçalves Zarco – 1º Capitão a desembarcar na região e a quem se atribui a denominação toponímica da Ribeira Brava.

Diogo de Teive -  Fidalgo da casa d’el-rei, estabeleceu Morgado na Ribeira Brava, tendo-lhe o Infante D. Henrique dado mercê para construir em 1452 o primeiro engenho de água para fabrico de açúcar.

Diogo de Barros – Cavaleiro, natural da Ribeira Brava. Distinguiu-se no século XVI nas lutas contra os mouros, sobretudo em Azanor. Foi uma figura temida e respeitada pela sua bravura.

Pero de Brito – Filho da Ribeira Brava, distinguiu-se no Norte de África, na defesa de Safim.

Padre Manuel Álvares – Descendente de fundadores da Ribeira Brava, aqui nasceu em 1526, ingressando no Instituto da Companhia de Jesus por volta de 1546.
Foi um dos maiores latinistas do seu tempo.
A sua gramática de Língua Latina, foi utilizada durante mais de dois séculos, em quase toda a Europa e depois dos “Lusíadas” nenhuma outra obra de autor português, logrou ser tantas vezes traduzida e editada.

José Ferreira Pestana – Estadista, político e militar. As suas convicções políticas liberais causaram-lhe a perseguição dos absolutistas, deportação forçada para África e posterior fuga para o Brasil de onde regressa em 1834 para contribuir para o triunfo da causa liberal.
Lente de Matemática na Universidade de Coimbra, torna-se deputado e mais tarde ministro do Ultramar e da Marinha. Foi Governador Geral da Índia, por duas vezes, Par do Reino e conselheiro de Estado.

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